Homem mantinha reféns deste às 17h na altura de Guadalupe.
Negociadores do Bope conseguiram a rendição.
Um homem identificado como Paulo Alberto, de 33 anos, que seria usiário de drogas e mantinha reféns dentro de um ônibus parado na Avenida Brasil, na altura do Shopping Guadalupe, no Subúrbio do Rio, se entregou às 19h30 deste sábado (10). Ele foi levado para a 39ª DP (Pavuna).
Segundo policiais do batalhão, o homem tentava assaltar os passageiros quando o ônibus foi interceptado por uma equipe do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE), por volta das 17h. O homem então pegou uma passageira como refém e também reteve o motorista no veículo. A jovem, segundo a polícia, se chama Rafaela. Os demais passageiros conseguiram deixar o coletivo, segundo a polícia. O ônibus é da linha 723 (Mariópolis - Cascadura).
O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que a pista lateral, sentido Zona Oeste, da Avenida Brasil, naquele trecho, está interditada. Os motoristas que seguem para a Zona Oeste pela via devem desviar para a pista central. Há lentidão no trecho.
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) que chegou ao local logo após o início do sequestro, negociou com o sequestrador sua rendição Uma guarnição do Corpo de Bombeiros, por prevenção, também estava na região.
Homem da equipe de negociação do Bope conversaram com o sequestrador pela janela do ônibus. Às 18h50, segundo a polícia, 28 agentes estavam no local acompanhando a negociação. Por conta da faixa interditada, o engarrafamento chegava a Irajá.
Ônibus 174
No dia 12 de junho de 2000, às 14h20, Sandro do Nascimento, entrou no ônibus 174, armado. A polícia logo cercou o ônibus na Rua Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Sandro manteve dez reféns dentro do ônibus. Atirou contra policiais, exigiu armas e um motorista para fugir.
Ônibus 174
No dia 12 de junho de 2000, às 14h20, Sandro do Nascimento, entrou no ônibus 174, armado. A polícia logo cercou o ônibus na Rua Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Sandro manteve dez reféns dentro do ônibus. Atirou contra policiais, exigiu armas e um motorista para fugir.
O sequestrador simulou matar uma estudante. Apontou a arma para uma passageira durante duas horas e fazia ameaças : "Delegado, já morreu uma, vai morrer outra".
Depois de quatro horas e meia de tensão, Sandro do Nascimento desceu do ônibus, usando como escudo uma passageira, a professora Geisa Gonçalves. Um soldado atirou. O sequestrador reagiu.
Os tiros buscar atingiram apenas a professora, que morreu. Dominado por policiais, Sandro do Nascimento foi levado para um carro da PM. Chegou morto ao hospital. Segundo a perícia, ele foi asfixiado. Em 2002, três PMs foram absolvidos da acusação de matar o sequestrador.
A tragédia do 174 virou documentário e teve repercussão internacional. O filme lembrava que Sandro do Nascimento tinha sobrevivido à chacina da Candelária. Na chacina, no dia 23 de julho de 1993, 8 menores de rua foram assassinados. Seis policiais militares foram julgados pelas mortes. Três foram condenados e três, absolvidos. O ônibus 174 fazia a linha Gávea-Central, e tinha saído do ponto final, próximo à Favela da Rocinha
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