O padre Francisco de Assis, da Paróquia de Fátima em Campina Grande, enfatizou que ao celebrar o dia de Pentecostes, os cristãos encerram o Tempo Pascal, cenário litúrgico que junto a Quaresma, a Semana Santa e o próprio Tríduo Pascal. “Com efeito, o Mistério Pascal: a Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão do Senhor, encontram o seu cumprimento na efusão do Espírito Santo” ressaltou.
Para o padre Assis, o Pentecostes não foi algo íntimo, pessoal, privado, ou dentro de uma esfera mística. Foi visível e apreciado por muitas pessoas, o “vento”, o “fogo” e a capacidade dos apóstolos para fazerem-se entender em diversas línguas, fazem do Pentecostes um acontecimento linguístico. A língua do Espírito, segundo artigo escrito pelo religioso, é o Amor que torna possível aos apóstolos proclamar o Evangelho nas línguas e culturas de todos os povos, uma só mensagem se expressa em todas as línguas do mundo.
Com Pentecostes, segundo padre Assis, tornou-se realidade a universalidade da mensagem evangélica. “O Espírito escancara as portas do cenáculo e impele os apóstolos para sair. Eles não ficam, portanto, no cenáculo à espera que as pessoas os procurem; são eles que vão às pessoas. Sair, ir ao encontro dos pagãos significava colocar em discussão as próprias certezas religiosas; arriscar-se a ser contaminados” observou.
Para ele, o Espírito Santo impediu que a Igreja se tornasse uma “sinagoga”, um lugar fechado para escolhidos; Padre Assis lembrou ainda que o Papa Francisco tem desafiado a Igreja a sair de si mesma, do centro, e ir para as ruas, às fronteiras. “É o Espírito que dirige a Igreja e sugere as decisões. Esse maravilhoso prodígio que está só começando no dia de Pentecostes continuará vivo e real ao longo de toda a história da Igreja”, afirmou.
PBAgora
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