Durante um jantar com Ronaldinho, contou que as portas do imóvel estavam empenadas. "Perguntei se não queria me dar as portas e ele respondeu: “Compra”. O presente do craque custou R$ 1.500. Romário deu o fogão e o exaustor. "Você quer aquele de seis bocas?", quis saber o baixinho. "Gosto muito do jeito alegre do David. Ele é honesto e fiel como amigo", elogia Romário.
Até chegar ao Rio, para onde se mudou em 1988, David passou por maus pedaços junto com a mãe e os seis irmãos - Samuel, Luís, João, Ana, Elizabeth e Ana Lúcia. Quando os pais se separaram, a família se transferiu de Recife para Campina Grande. Lá, a mãe de David arrumou emprego de servente na Universidade Federal da Paraíba. "Comi muita banana verde cozida com farofa", conta.
Na adolescência, ele já admirava alguns dos famosos que se tornariam seus amigos. Aos 18 anos, devorava revistas com fotos de Roberta Close. A mãe rasgava tudo dizendo que era coisa do diabo. "Não sabia nem o que era travesti", conta. "A Roberta morreu de rir quando soube disso." Chegou a perder um emprego de empacotador por causa de Monique Evans. Não voltou ao batente, após a hora do almoço, para ficar de plantão na porta do hotel onde a modelo estava hospedada.
Logo que chegou ao Rio, o promoter, que se mudou para a casa de amigos que conhecera em Campina Grande, procurou uma fonoaudióloga para curar a gagueira. Desistiu porque o tratamento era muito caro. O problema na fala acabou lhe custando dois empregos. Num deles, no restaurante Espaguete Music, foi contratado como caixa e para atender o telefone. Um dia se viu em apuros. "Eu dizia: espa, espa e a pessoa desligava", recorda. Na terceira tentativa, treinou para dizer simplesmente alô. Era o patrão. "Como alô?" indagou o dono, irado. Foi demitido na hora...
PB Agora com Isto É Gente.
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