Denúncia pede apuração sobre R$ 81 mil apreendidos em João Pessoa.
Em nota, governo chama representação ao MPPB de 'factóide'.
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) divulgou nesta sexta-feira (26) que determinou a abertura de investigação de suposta quantia em dinheiro apreendida em João Pessoa pela polícia, que seria destinada a secretários de estado da Paraíba. De acordo com nota encaminhada pela Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), a representação sobre fatos que teriam acontecido em 2011 foi protocolada pelo Fórum dos Servidores Públicos Civis e Militares do estado, na quinta-feira (25).
O G1 tentou entrar em contato com o procurador-geral do estado, Gilberto Carneiro, com a diretora de jornalismo da Secretaria de Comunicação, Vall França, e com o secretário de Comunicação, Luis Tôrres, mas as ligações não foram atendidas.
Porém, em nota enviada na noite de quinta-feira (25), o governo destacou que o Fórum de Servidores "de forma irresponsável utilizou um material, até então apócrifo, para tentar denegrir auxiliares do governador Ricardo Coutinho, usando um fato registrado em 2011 com o nítido objetivo de prejudicar a imagem do chefe do Executivo da Paraíba. O governo chama a denúncia de factoide e diz esperar “que o Ministério Público do Estado saiba barrar, no momento oportuno, a sanha individualista de alguns poucos que acham que a Paraíba só existe para servi-los”.
O MPPB destaca que recebeu a representação "reportando fato supostamente ocorrido no ano de 2011, relacionado a uma operação policial de que resultara a apreensão de veículo contendo expressiva quantia de dinheiro em espécie, acompanhada de vários documentos".
Segundo informações do Fórum dos Servidores, a quantia de R$ 81 mil em espécie seria propina a ser paga a secretários estaduais da atual gestão. A denúncia aponta que "durante uma blitz de rotina a polícia interceptou um veículo modelo Volkswagen Fox, flagrado transportando a quantia de R$ 81 mil, sacada em Recife-PE".
Com a quantia, os policiais "apreenderam um papel com a orientação para a distribuição do dinheiro que seria entregue a Gilberto Carneiro, atual procurador geral do Estado, Livânia Farias, atual secretária de Administração, Coriolano Coutinho, irmão do governador Ricardo Coutinho, e Dra Laura Farias, da Sudema".
Delegados negam pressão
A denúncia do Fórum de Servidores alega ainda que a Polícia Civil foi pressionada a abafar o caso. A Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (ADEPDEL) divulgou nota, nesta sexta-feira (26), onde nega que tenha ocorrido pressão política na investigação do suposto pagamento de propina a secretários de estado da Paraíba. De acordo com o órgão, as decisões da categoria são tomadas “com seus livres convencimentos, amparados na legalidade”.
A denúncia do Fórum de Servidores alega ainda que a Polícia Civil foi pressionada a abafar o caso. A Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (ADEPDEL) divulgou nota, nesta sexta-feira (26), onde nega que tenha ocorrido pressão política na investigação do suposto pagamento de propina a secretários de estado da Paraíba. De acordo com o órgão, as decisões da categoria são tomadas “com seus livres convencimentos, amparados na legalidade”.
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