O deputado federal eleito nestas eleições, Pedro Cunha Lima (PSDB) destacou em entrevista nesta quarta-feira (17) que sua maior influência não é nem seu pai, o senador Cássio Cunha Lima e nem seu avô, Ronaldo Cunha Lima, mas sim sua mãe, Silvia.
Apesar de ter uma casa repleta de políticos, sempre os acompanhava como filho e não como alguém que queria buscar a política, inclusive sua mãe jamais o incentivou a seguir a carreira dos familiares, mas sim sua vocação, e Pedro lembrou essa influência materna.
"Eu tive formação muito influenciada por minha mãe, que não queria que entrasse na política. Apesar de viver com políticos não os acompanhava politicamente, mas para ficar perto de meu avô e meu pai. Sempre fui alheio ao traquejo político. Quem estiver comigo tem que entender. Meu maior sonho é ser professor. Sou advogado e mestre e dentro de mim me vejo realizado se for professor. Não tenho viés político. Quero prestar meu serviço. Usar minha bagagem e continuar sereno e sem me estressar", explicou o parlamentar que será diplomado pela primeira vez como deputado federal mais votado da Paraíba.
Pedro continuou destacando sua vontade de ser professor e salientou a precariedade de como a categoria é tratada e a disparidade com a valorização dos políticos no Brasil e prevê mudanças.
"Foi a primeira vocação que identifiquei em mim, mas sei que existem os desistímulos. Poucos são apenas professores e quando dizia que queria lecionar esperavam que dissese mais alguma coisa. Vejo a injustiça e disparidade entre magistério e parlamentares que vão receber um reajuste acima do percentual dado em quatro anos ao salário mínimo. É preciso rever e reavaliar. Professor deve ser reconhecido pelo seu serviço prestado", disse o futuro professor.
O tucano afirmou que vai dar valor a sua experiência, mas que não "traz uma mochila de certezas" parafraseando Luís Roberto Barroso na frase que diz: "Com o tempo, a gente se torna menos radical. Com o tempo, você passa a ter mais capacidade de compreender o outro e levar em conta suas razões, por isso eu não trafego pela vida com uma mochila cheia de certezas ou de verdades".
"Dou valor as minhas opiniões, a minha bagagem, influências, como a da minha mãe, nas minhas atitudes, mas não carrego uma mochila de certezas. Minha mãe me ensinou a relativizar as coisas, se colocar no lugar do outro para compreender os diversos olhares sobre as coisas e não tenho paixões por minhas opiniões", destacou Pedro.
O deputado federal revelou que seu maior foco será na saúde e disse que o Sistema Único de Saúde precisa ser reformulado.
"Meu foco é na saúde e vejo a necessidade de reformulação urgente no SUS- Sistema Único de Saúde. Ele é ousado, mas fracassou, não só na Paraíba, mas é preciso reformular. No papel é bonito, mas na prática há uma concentração de Poder da União e os estados mais pobres sofrem com o Poder da caneta que escolhe com quem vai ficar a maior fatia. É preciso reformular os critérios, humanizar, gerir melhor e transparência no financiamento. Vou fiscalizar e denunciar, essa também é minha missão".
A entrevista foi veiculada na Rádio CBN,
Vanessa de Melo
PB Agora
Apesar de ter uma casa repleta de políticos, sempre os acompanhava como filho e não como alguém que queria buscar a política, inclusive sua mãe jamais o incentivou a seguir a carreira dos familiares, mas sim sua vocação, e Pedro lembrou essa influência materna.
"Eu tive formação muito influenciada por minha mãe, que não queria que entrasse na política. Apesar de viver com políticos não os acompanhava politicamente, mas para ficar perto de meu avô e meu pai. Sempre fui alheio ao traquejo político. Quem estiver comigo tem que entender. Meu maior sonho é ser professor. Sou advogado e mestre e dentro de mim me vejo realizado se for professor. Não tenho viés político. Quero prestar meu serviço. Usar minha bagagem e continuar sereno e sem me estressar", explicou o parlamentar que será diplomado pela primeira vez como deputado federal mais votado da Paraíba.
Pedro continuou destacando sua vontade de ser professor e salientou a precariedade de como a categoria é tratada e a disparidade com a valorização dos políticos no Brasil e prevê mudanças.
"Foi a primeira vocação que identifiquei em mim, mas sei que existem os desistímulos. Poucos são apenas professores e quando dizia que queria lecionar esperavam que dissese mais alguma coisa. Vejo a injustiça e disparidade entre magistério e parlamentares que vão receber um reajuste acima do percentual dado em quatro anos ao salário mínimo. É preciso rever e reavaliar. Professor deve ser reconhecido pelo seu serviço prestado", disse o futuro professor.
O tucano afirmou que vai dar valor a sua experiência, mas que não "traz uma mochila de certezas" parafraseando Luís Roberto Barroso na frase que diz: "Com o tempo, a gente se torna menos radical. Com o tempo, você passa a ter mais capacidade de compreender o outro e levar em conta suas razões, por isso eu não trafego pela vida com uma mochila cheia de certezas ou de verdades".
"Dou valor as minhas opiniões, a minha bagagem, influências, como a da minha mãe, nas minhas atitudes, mas não carrego uma mochila de certezas. Minha mãe me ensinou a relativizar as coisas, se colocar no lugar do outro para compreender os diversos olhares sobre as coisas e não tenho paixões por minhas opiniões", destacou Pedro.
O deputado federal revelou que seu maior foco será na saúde e disse que o Sistema Único de Saúde precisa ser reformulado.
"Meu foco é na saúde e vejo a necessidade de reformulação urgente no SUS- Sistema Único de Saúde. Ele é ousado, mas fracassou, não só na Paraíba, mas é preciso reformular. No papel é bonito, mas na prática há uma concentração de Poder da União e os estados mais pobres sofrem com o Poder da caneta que escolhe com quem vai ficar a maior fatia. É preciso reformular os critérios, humanizar, gerir melhor e transparência no financiamento. Vou fiscalizar e denunciar, essa também é minha missão".
A entrevista foi veiculada na Rádio CBN,
Vanessa de Melo
PB Agora
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