A aprovação no Senado da Proposta de Emenda à Constituição 40, que acaba com as coligações eleitorais em eleições proporcionais, permitindo que elas ocorram apenas para as majoritárias, tem divido os vereadores de Campina Grande. O vereador Miguel Rodrigues (PPS) disse em entrevista a Rádio Panorâmica FM, que a PEC não traz as vantagens esperadas, concorda que diminuirá a promiscuidade que existe na política, mas, ainda assim, a prioridade do projeto é beneficiar a quem já está no poder.
– A verdade é essa, é um projeto que vai beneficiar a elite e só vai dar mais sustentação àqueles que têm condições financeiras e que estão dentro do governo – declarou
Indagado se com a sanção do projeto irá se candidatar nas próximas eleições, alegou depender da vontade de Deus e reconhece que o trabalho exercido na Câmara de Vereadores o fortalece para dar continuidade às suas funções naquela casa.
– Estarei concorrendo porque eu estou cumprindo um compromisso que eu tenho com a sociedade, de trabalhar, de ouvir a população, de participar dos debates, de votar naquilo que não é bom pra sociedade, vou porque acredito no trabalho que estou fazendo. Se o critério para se manter nesta casa é trabalho, eu tenho chance – afirmou.
Líder da oposição na CMCG e cotado para ser candidato do PMDB a prefeito de Campina Grande em 2016, o vereador Olímpio Oliveira, também não vê com bons olhos a aprovação da PEC.
Em entrevista a imprensa campinense, Olimpio Oliveira se mostrou inconformado com a aprovação da emenda que irá acabar com as coligações partidárias nas eleições proporcionais.
Para o peemedebista, a reforma política favorece o Congresso Nacional, que passa a usar de uma imagem a satisfazer o povo brasileiro, considerando isso uma mentira vendida no país.
– Passado o clima de efervescência nas ruas e para legislar interesse próprio, eles reformam novamente. Estão querendo dar uma resposta à sociedade agora e usando como boi de piranha os vereadores, essa é a grande realidade – afirmou.
Segundo Olimpio, a emenda irá fazer do cargo de vereador o mais atingido. O termo “boi de piranha” simboliza o boi mais frágil ao passar num rio de piranhas. Assim considera ele que será o cargo do Legislativo mirim.
O vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) também não concorda com PEC 40, que faz referência à extinção de coligações partidárias em eleições proporcionais Para ele, a proposta é tímida e o que se quer com o projeto é beneficiar quem já está no poder. O prejuízo maior é para aquelas novas lideranças que chegam na política.
– Os pequenos seriam prejudicados sem dúvida nenhuma. O jogo passa a ser desigual para quem já tem um mandato – afirmou
Ainda que reconheça o lado positivo da emenda, que seria a coibição da venda de legendas, as negociações pré-eleições continuarão a existir.
– As coligações majoritárias a preço de hoje estão mantidas, vamos continuar tendo venda de partidos no processo eleitoral – citou. Diferente dos colegas vereadores, o vereador João Dantas (PSD), está defendendo a extinção das coligações proporcionais.
Em entrevista a rádio Panorâmica FM, João Dantas manifestou o seu posicionamento favorável a PEC, ainda que a mesma afete diretamente seu cargo nas próximas eleições.
Segundo João, o país vive um momento que mostra o lado negro envolvente na política e seus favorecimentos, referindo-se às vendas e aluguéis de partidos que ocorrem visando às eleições.Mesmo contrariando os colegas, ele lembrou que hoje existe um grande número de partidos, alguns deles, considerados de “alugueis”.
– Eu diria que vivemos um clima de “sodomia eleitoral”, porque há um número enorme de partidos, na sua maioria, partidos de aluguéis, partidos esses que obrigam o candidato ao invés de discutir os programas do governo com a sociedade, estarem entre quatro paredes subordinados, coibidos, vendendo legendas, vendendo tempo para o horário eleitoral, fazendo escambo, permutando, enfim, só acabará com a extinção do estatuto das coligações – alegou.
Aprovada no Senado em dois turnos, a PEC extingue a formação de coligações em nível proporcional, ou seja, para cargos como vereador, deputados federais, estaduais e distritais.
Severino Lopes
PBAgora
– A verdade é essa, é um projeto que vai beneficiar a elite e só vai dar mais sustentação àqueles que têm condições financeiras e que estão dentro do governo – declarou
Indagado se com a sanção do projeto irá se candidatar nas próximas eleições, alegou depender da vontade de Deus e reconhece que o trabalho exercido na Câmara de Vereadores o fortalece para dar continuidade às suas funções naquela casa.
– Estarei concorrendo porque eu estou cumprindo um compromisso que eu tenho com a sociedade, de trabalhar, de ouvir a população, de participar dos debates, de votar naquilo que não é bom pra sociedade, vou porque acredito no trabalho que estou fazendo. Se o critério para se manter nesta casa é trabalho, eu tenho chance – afirmou.
Líder da oposição na CMCG e cotado para ser candidato do PMDB a prefeito de Campina Grande em 2016, o vereador Olímpio Oliveira, também não vê com bons olhos a aprovação da PEC.
Em entrevista a imprensa campinense, Olimpio Oliveira se mostrou inconformado com a aprovação da emenda que irá acabar com as coligações partidárias nas eleições proporcionais.
Para o peemedebista, a reforma política favorece o Congresso Nacional, que passa a usar de uma imagem a satisfazer o povo brasileiro, considerando isso uma mentira vendida no país.
– Passado o clima de efervescência nas ruas e para legislar interesse próprio, eles reformam novamente. Estão querendo dar uma resposta à sociedade agora e usando como boi de piranha os vereadores, essa é a grande realidade – afirmou.
Segundo Olimpio, a emenda irá fazer do cargo de vereador o mais atingido. O termo “boi de piranha” simboliza o boi mais frágil ao passar num rio de piranhas. Assim considera ele que será o cargo do Legislativo mirim.
O vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) também não concorda com PEC 40, que faz referência à extinção de coligações partidárias em eleições proporcionais Para ele, a proposta é tímida e o que se quer com o projeto é beneficiar quem já está no poder. O prejuízo maior é para aquelas novas lideranças que chegam na política.
– Os pequenos seriam prejudicados sem dúvida nenhuma. O jogo passa a ser desigual para quem já tem um mandato – afirmou
Ainda que reconheça o lado positivo da emenda, que seria a coibição da venda de legendas, as negociações pré-eleições continuarão a existir.
– As coligações majoritárias a preço de hoje estão mantidas, vamos continuar tendo venda de partidos no processo eleitoral – citou. Diferente dos colegas vereadores, o vereador João Dantas (PSD), está defendendo a extinção das coligações proporcionais.
Em entrevista a rádio Panorâmica FM, João Dantas manifestou o seu posicionamento favorável a PEC, ainda que a mesma afete diretamente seu cargo nas próximas eleições.
Segundo João, o país vive um momento que mostra o lado negro envolvente na política e seus favorecimentos, referindo-se às vendas e aluguéis de partidos que ocorrem visando às eleições.Mesmo contrariando os colegas, ele lembrou que hoje existe um grande número de partidos, alguns deles, considerados de “alugueis”.
– Eu diria que vivemos um clima de “sodomia eleitoral”, porque há um número enorme de partidos, na sua maioria, partidos de aluguéis, partidos esses que obrigam o candidato ao invés de discutir os programas do governo com a sociedade, estarem entre quatro paredes subordinados, coibidos, vendendo legendas, vendendo tempo para o horário eleitoral, fazendo escambo, permutando, enfim, só acabará com a extinção do estatuto das coligações – alegou.
Aprovada no Senado em dois turnos, a PEC extingue a formação de coligações em nível proporcional, ou seja, para cargos como vereador, deputados federais, estaduais e distritais.
Severino Lopes
PBAgora
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