A
Mesa diretora da Câmara decidiu no fim da manhã desta terça-feira
revogar o ato que autorizava a concessão de passagem a cônjuges de
deputados. Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a
decisão foi influenciada pela repercussão negativa da medida. A decisão
acontece depois do Ministério Público Federal em Brasília recomendar a
revogação do ato. Cunha, no entanto, não descartou a possibilidade do
pagamento em casos excepcionais, que serão analisados pela Mesa
Diretora.
- Eventuais excepcionalidades serão analisadas caso a caso, se assim o deputado o requerer, dentro do que já é atribuição da Mesa Diretora hoje. A decisão unânime foi essa: revogação, pura e simplesmente do ato e as eventuais necessidades ou requisições que possam ser feitas, em caráter excepcionais, serão tratadas caso a caso, se eles aparecerem - explicou Cunha.
Durante a discussão sobre a questão, os integrantes da Mesa Diretora discutir a possibilidade de fixar critérios para permitir o pagamento de passagens a cônjuges em casos específicos. Mas, optaram por simplesmente revogar o ato polêmico e deixar que as demandas apareçam, para serem analisadas caso a caso.
- Não dá para criar critérios e decidir quais excepcionalidades serão aceitar. Decimos deixar que as demandas apareçam. Se não, a gente ia avaliar em cima do nada - explicou a deputada Mara Gabrilli, terceira secretária da Mesa Diretora.
Com isso, caso algum deputado deseje a passagem deverá fazer uma solicitação especial à Mesa Diretora, que vai avaliar se concede ou não o benefício. Mara Gabrilli usou sua situação como exemplo. Deputada tetraplégica, ela pediu que a Casa custeasse a passagem de sua assessora, já que não pode se locomover sozinha.
- Se eu fosse usar as da minha cota, acabaria com a cota pagando passagens.
Ontem, Cunha afirmou que iria propor à Mesa Diretora uma proposta para permitir o pagamento das passagens em casos específicos. - (Defendo) criar uma condição. As excepcionalidades que poderiam ser adotadas mediante a decisão de cada caso individual. O deputado teria que requerer, com sua justificativa. Vamos definir o critério. Essa é minha proposta, definir um critério como praticamente acontece com os assessores - disse ontem o presidente da Câmara.
Nesta terça-feira, ele voltou a justificar a revogação em razão da repercussão negativa da medida tomada na semana passada:
- Nós sempre temos que ter a humildade de andar em consonância com as versões que chegam á opinião pública e se cristalizou uma versão de que era um benefício, uma regalia, que não era o caso. A sociedade demonstrou sua contrariedade e nós que queremos atuar em sintonia com a sociedade, não podemos fechar os olhos para isso.
O Globo
- Eventuais excepcionalidades serão analisadas caso a caso, se assim o deputado o requerer, dentro do que já é atribuição da Mesa Diretora hoje. A decisão unânime foi essa: revogação, pura e simplesmente do ato e as eventuais necessidades ou requisições que possam ser feitas, em caráter excepcionais, serão tratadas caso a caso, se eles aparecerem - explicou Cunha.
Durante a discussão sobre a questão, os integrantes da Mesa Diretora discutir a possibilidade de fixar critérios para permitir o pagamento de passagens a cônjuges em casos específicos. Mas, optaram por simplesmente revogar o ato polêmico e deixar que as demandas apareçam, para serem analisadas caso a caso.
- Não dá para criar critérios e decidir quais excepcionalidades serão aceitar. Decimos deixar que as demandas apareçam. Se não, a gente ia avaliar em cima do nada - explicou a deputada Mara Gabrilli, terceira secretária da Mesa Diretora.
Com isso, caso algum deputado deseje a passagem deverá fazer uma solicitação especial à Mesa Diretora, que vai avaliar se concede ou não o benefício. Mara Gabrilli usou sua situação como exemplo. Deputada tetraplégica, ela pediu que a Casa custeasse a passagem de sua assessora, já que não pode se locomover sozinha.
- Se eu fosse usar as da minha cota, acabaria com a cota pagando passagens.
Ontem, Cunha afirmou que iria propor à Mesa Diretora uma proposta para permitir o pagamento das passagens em casos específicos. - (Defendo) criar uma condição. As excepcionalidades que poderiam ser adotadas mediante a decisão de cada caso individual. O deputado teria que requerer, com sua justificativa. Vamos definir o critério. Essa é minha proposta, definir um critério como praticamente acontece com os assessores - disse ontem o presidente da Câmara.
Nesta terça-feira, ele voltou a justificar a revogação em razão da repercussão negativa da medida tomada na semana passada:
- Nós sempre temos que ter a humildade de andar em consonância com as versões que chegam á opinião pública e se cristalizou uma versão de que era um benefício, uma regalia, que não era o caso. A sociedade demonstrou sua contrariedade e nós que queremos atuar em sintonia com a sociedade, não podemos fechar os olhos para isso.
O Globo
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