O substitutivo do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 2259/15), cujo texto-base foi aprovado na tarde desta quinta-feira pela Câmara, prevê, pela primeira vez, um teto para gastos em campanhas eleitorais. Pela proposta aprovada, o teto para as próximas eleições presidenciais, por exemplo, chegará a R$ 175 milhões, caso a disputa termine no primeiro turno, e a R$ 227 milhões, se o resultado só sair no segundo turno.
O cálculo foi definido com base na maior despesa declarada na última eleição presidencial. Com R$ 350 milhões, a presidente Dilma teve a campanha mais cara. Nas disputas para presidente, prefeito e governador em que a última eleição foi decidida em dois turnos, o teto para a próxima campanha corresponderá à metade do maior gasto informado à Justiça eleitoral. Se a disputa chegar ao segundo turno, o candidato poderá elevar em 30% sua despesa final.
Pela proposta aprovada, o limite será outro nos casos em que a última eleição foi decidida em apenas um turno. Nessa hipótese, o candidato poderá gastar até 70% da maior despesa registrada no pleito anterior.
O raciocínio também se aplica na definição do limite de gastos para os candidatos a cargos do Legislativo. Nas disputas para vereador, deputado estadual e distrital e senador, a despesa máxima poderá chegar a 70% do maior gasto declarado na última eleição para o respectivo cargo, em cada estado ou município. Já na corrida à Câmara, o teto corresponderá a 65% da maior despesa da última eleição em cada estado.
Por exemplo: o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) teve o maior gasto na disputa ao Senado em 2014. Suas despesas de campanha chegaram a R$ 18,3 milhões. Por isso, o teto para uma disputa ao Senado, em Minas Gerais, será de 70% desse valor, ou seja, R$ 12,8 milhões.
Já na Câmara, o limite de despesa será de R$ 5,5 milhões. Isso corresponde a 65% dos R$ 8,4 milhões declarados por Arlindo Chinaglia (PT-SP), o deputado que a campanha mais cara em 2014. Também nesse caso, a referência valerá somente para os candidatos a deputado federal em São Paulo. Cada estado terá de observar a despesa mais elevada registrada por seus candidatos.
Congresso em Foco
O cálculo foi definido com base na maior despesa declarada na última eleição presidencial. Com R$ 350 milhões, a presidente Dilma teve a campanha mais cara. Nas disputas para presidente, prefeito e governador em que a última eleição foi decidida em dois turnos, o teto para a próxima campanha corresponderá à metade do maior gasto informado à Justiça eleitoral. Se a disputa chegar ao segundo turno, o candidato poderá elevar em 30% sua despesa final.
Pela proposta aprovada, o limite será outro nos casos em que a última eleição foi decidida em apenas um turno. Nessa hipótese, o candidato poderá gastar até 70% da maior despesa registrada no pleito anterior.
O raciocínio também se aplica na definição do limite de gastos para os candidatos a cargos do Legislativo. Nas disputas para vereador, deputado estadual e distrital e senador, a despesa máxima poderá chegar a 70% do maior gasto declarado na última eleição para o respectivo cargo, em cada estado ou município. Já na corrida à Câmara, o teto corresponderá a 65% da maior despesa da última eleição em cada estado.
Por exemplo: o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) teve o maior gasto na disputa ao Senado em 2014. Suas despesas de campanha chegaram a R$ 18,3 milhões. Por isso, o teto para uma disputa ao Senado, em Minas Gerais, será de 70% desse valor, ou seja, R$ 12,8 milhões.
Já na Câmara, o limite de despesa será de R$ 5,5 milhões. Isso corresponde a 65% dos R$ 8,4 milhões declarados por Arlindo Chinaglia (PT-SP), o deputado que a campanha mais cara em 2014. Também nesse caso, a referência valerá somente para os candidatos a deputado federal em São Paulo. Cada estado terá de observar a despesa mais elevada registrada por seus candidatos.
Congresso em Foco
Nenhum comentário:
Postar um comentário
é um prazer em ter seu comentário em nosso Portal