Após dez dias de protestos do caminhoneiros e o final da greve destes profissionais na última quarta-feira (30) a vida vai voltando ao normal no país. Os combustíveis já estão com vendas normalizadas e as distribuidoras de gás no Estado receberam o produto e começaram a fazer o repasse para as revendedoras.
A normalização dos estoques começou na manhã de ontem, mas o abastecimento total deve demorar em média uma semana. A orientação dos órgãos de proteção ao consumidor é que a população não pague mais do que R$ 70 pelo botijão de gás de cozinha.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da Paraíba (Sinregás-PB), Marco Antônio, estavam previstos cerca de 20 mil botijões de gás para abastecer os municípios de João Pessoa e Campina Grande, entretanto, os volumes vieram fracionados porque a base localizada no Porto de Suape (PE), abastece quatro estados e como a distribuição estava em colapso tiveram que dividir a produção para atender a necessidade de todos.
Se durante o protesto dos caminhoneiros, o consumidor pagou um valor abusivo, deve apresentar o cupom fiscal ao órgão de proteção e defesa ao consumidor que a instituição tomará as medidas cabíveis. O presidente Marco Antônio menciona que a Sinregás-PB fez uma reunião com os revendedores e todos estão cientes que o sindicato assinou um termo para não aumentar os valores do gás.
Além disso, enfatiza que o Ministério Público e o Procon- -JP estão vigilantes quanto aos locais com preços abusivos de revenda. “Estamos monitorando possíveis denúncias por grupos de watsapps nesse feriado de Corpus Christi. Para averiguar a procedência da informação, enviamos os fiscais do Procon e, se for confirmada a prática abusiva, o comerciante terá ordem de prisão, caso esteja majorando o preço”, afirmou. Segundo informações do secretário Helton Renê a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) apurou as denúncias e constatou que algumas pessoas tinham um botijão de gás de cozinha de reserva e se aproveitaram da paralisação para vender por até R$ 200. Logo, como essas pessoas não são comerciantes, o Procon-JP não pode autuar.
Redação
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