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Os moradores do município de Itambé, na Zona da Mata pernambucana, denunciam insegurança e medo de andar nas ruas da região. Na cidade, vivem cerca de 36 mil habitantes, que ainda esperam policiamento eficaz na área. “Quando chega mais ou menos 17h, a gente se tranca dentro de casa porque o clima é muito tenso”, explica o professor José Maria Júnior. Segundo ele a situação está crítica na região.
Dados de crimes contra o patrimônio, como roubos e assaltos, refletem o tamanho da violência em Itambé. No ano de 2012, foram registrados 55 roubos. Cinco anos depois, em 2017, os casos aumentaram mais que oito vezes, registrando 464 roubos.
Em 2018, o número de investidas criminosas não ficou atrás. Apenas no primeiro semestre, foram registrados 304 roubos e assaltos na cidade. O tabelião Antônio Paiva, questiona o número de policiais na área, já que seu cartório foi alvo de ladrões quatro vezes.

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Protesto
Em meio a um protesto contra a insegurança na cidade, aconteceu um caso de grande repercussão. A morte do estudante Edvaldo da Silva Alves, de 19 anos. Ele morreu após levar um tiro de bala de borracha no peito e ser arrastado por policiais militares, durante a manifestaçãoO caso ocorreu no dia 17 de março de 2017, e até hoje, a mãe do jovem, Maria Sebastiana da Silva, afirma viver com a dor da perda. “Do meu filho eu não esqueço não. É uma dor que não se acaba nunca”, afirmou
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